segunda-feira, 6 de julho de 2009

Desculpa...


Te olho nos olhos e você reclama...Que te olho muito profundamente. Desculpa,Tudo que vivi foi muito profundamente...Eu te ensinei quem sou...E você foi me tirando...Os espaços entre os abraços, Guarda-me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, Não importava o que os outros dissessem. Até onde posso ir para te resgatar?Reclama de mim, como se houvesse possibilidade...De me inventar de novo. Desculpa...Desculpa se te olho profundamente, rente à pele...A ponto de ver seus ancestrais...Nos seus traços. A ponto de ver a estrada...Onde ficam seus passos. Eu não vou separar minhas vitórias Dos meus fracassos!Eu não vou renunciar a mim; Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser Vibrante, errante, sujo, livre, quente.Eu quero estar viva e permanecer Te olhando profundamente.

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